sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Cientistas propõem viagem sem volta a Marte


Com um mero passeio lunar cada vez mais distante, e com as decepcionantes dificuldades que a própria NASA demonstrou na execução do projeto Constelação, que nada mais era do que um upgrade da histórica Apolo, ir a Marte ou a qualquer outro planeta parece um sonho cada vez mais distante.
Viagem sem volta a Marte
Mas talvez haja uma alternativa, uma missão que seja mais simples e mais barata e que viabilize a chegada do homem a Marte.
Para isso, basta que seja uma viagem sem volta, ou seja, uma viagem para astronautas que aceitem o desafio de ir para Marte sem qualquer plano de voltar à Terra.
Esta é a proposta de Dirk Schulze-Makuch, da Universidade do Estado de Washington, e do renomado Paul Davies, da Universidade do Estado da Flórida, ambas nos Estados Unidos.
Eles acabam de delinear como seria uma missão sem volta a Marte em um artigo publicado na revista científica Journal of Cosmology, chamado To Boldly Go: A One-Way Human Mission to Mars - Para Audaciosamente ir: Uma Missão Humana sem Retorno a Marte, em tradução livre. O "audaciosamente indo aonde nenhum homem jamais foi antes" é a marca registrada do seriado Jornada nas Estrelas.
Os dois físicos consideram que, embora tecnicamente factível, uma missão tripulada de ida e volta a Marte é improvável num horizonte de tempo razoável - principalmente, segundo eles, porque seria um projeto incrivelmente caro, tanto em termos financeiros quanto em sustentação política.
E, como a maior parte do gasto está ligado à necessidade de trazer os astronautas de volta em segurança, uma missão só de ida poderia não apenas reduzir os custos a uma fração do projeto inicial, como também marcar o início da colonização humana de longo prazo do planeta.


Terráqueos marcianos
"Teria de fato muito pouca diferença dos primeiros pioneiros brancos que foram para o continente norte-americano, que deixaram a Europa com poucas expectativas de retorno," diz Davies.
"Exploradores como Colombo, Frobisher, Scott e Amundsen, embora não embarcassem em suas viagens com a intenção de se fixar em seus destinos, de qualquer forma assumiam riscos pessoais gigantescos para explorar novas terras, sabendo que havia uma probabilidade significativa de que poderiam morrer na tentativa."
Embora proponham que os colonos espaciais comecem logo a cultivar e explorar os recursos do próprio planeta, os cientistas afirmam que eles poderiam receber periodicamente suprimentos enviados da Terra.
E eles vão audaciosamente ainda mais longe: o posto avançado poderia se tornar autossuficiente e se tornar uma base para um programa de colonização espacial ainda maior, de onde os "terráqueos marcianos", ou mesmo terráqueos de nascença, poderiam partir para ir mais longe.


quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Energia ......Impressionante



Energia - foi o mais poderoso foguete soviético e o último sucesso da URSS na corrida espacial. Tinha a capacidade de pôr aproximadamente 100 toneladas em órbita terrestre baixa.
Sua principal função era colocar em órbita o ônibus espacial soviético. Tornou possível o primeiro vôo deste em Novembro de 1988, um ano após ser anunciado ao mundo.Foi desenhado como um lançador de baixo custo. Custava pouco mais que um dos motores principais do ônibus espacial americano. Apesar desta redução nos custos, os gastos para seus lançamentos revelaram-se inviáveis para a URSS, já debilitada por uma economia cada vez menos produtiva.


O Energia-2 foi projetado para ser totalmente reutilizável. Neste, o propulsor principal seria capaz de retornar à Terra planando até aterrissar, usando provavelmente a tecnologia desenvolvida para o Buran. A configuração final foi a maior. Com oito foguetes Zenit e um propulsor principal Energia-M no estágio superior, o Vulkan (mesmo nome de outro grande foguete soviético cancelado anos antes) ou a configuração "Hercules" (como também eram conhecidos os foguetes N-1) poderia lançar impressionantes 175 toneladas em órbita!


Energia II ("Uragan")
O Energia II Chamado "Uragan" (Ураган) foi concebido para ser totalmente reutilizável e capaz de retornar à Terra em uma pista de aterrissagem convencional. Isto representava uma vantagem decisiva sobre seu competidor americano. Diferente de outros projetos, todos os elementos deste propulsor são reutilizáveis, tanto o propulsor principal quanto os auxiliares, que dispõem de elementos aerodinâmicos que lhes permitiriam regressar à base de lançamento planando em vôo automático. Estes propulsores, ao contrário do habitual, empregavam propelente líquido.


Energia M
Versão desenhada nos anos 1980 para pôr em órbita cargas de 20 a 30 toneladas mas que nunca chegou a voar. Usaria dois foguetes reforçadores no lugar de quatro e o foguete principal teria um menor diâmetro. Empregando um único motor RD-0120. Nos anos 1990, se propôs usar os excedentes do projeto Energia para comercializar o Energia-M, mas não houve compradores dispostos a utilizar um projeto não testado. Mais tarde foi proposta como alternativa o foguete Angara, o que foi descartado pois pretendia-se que este fosse um projeto totalmente russo (os foguetes reforçadores Zenit usados no Energia M eram de fabricação ucraniana).
Finalmente os vôos do Energia foram suspensos e os satélites de grande porte e as peças da estação espacial passaram a ser colocadas em órbita pelos foguetes Proton ou por foguetes americanos.


Soyuz .....Ônibus espacial americano e o foguete energia a esquerda.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

N1............!!!!




Foguete N1, um dos maiores foguetes já construídos, foi fruto do esforço soviético para corrida à Lua. Todo o projeto foi secreto, começou em 1964 e foi cancelado em maio de 1972. Media 155m de altura, 17 de largura, 2.735.000kg e possuía 5 estágio.
A primeira tentativa de lançar o N1 com sucesso foi em 21/02/1969, as 09:18 UTC mas após 70s de vôo, a nave explodiu. Não havia nenhum cosmonauta a bordo. A segunda tentativa, levado a cabo em 03/07/1969 (13 dias antes do vôo da Apollo 11) foi fator determinante da derrota soviética na corrida para a Lua, pois em apenas 0,5s de vôo, a nave explodiu destruindo por completo a plataforma de lançamento 110E e danificando a plataforma 110W a 500m de distancia destruindo inclusive o terceiro N1 construído que ali estava.
Foram desenvolvidos outros N1 (dois falharam e os outros nem chegaram a ser lançados). Por fim, todo o projeto do Nositol-1, como era conhecido, foi abandonado sem ter tido um único sucesso.
Após cancelar esse projeto a União Soviética direcionou seu parque industrial-militar para a produção do Buran a versão russa do ônibus espacia americano. Só após a queda da URSS o mundo conheceu o N1.
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/N1_(foguete

domingo, 24 de outubro de 2010

Buran......


Buran, em russo Буран (nevasca), é o nome de uma série de onze ônibus espaciais construídos pelo programa espacial da União Soviética, parte do denominado programa Buran-Energia.
O primeiro desta série foi inicialmente denominado ônibus espacial 1.01, sendo a primeira nave espacial reutilizável soviética, ou VKK (Vosdushno Kosmicheski Korabl). A construção do ônibus espacial foi uma resposta ao projeto do Ônibus Espacial (Space Shuttle), da agência espacial dos EUA (Nasa), que concebeu os veículos espaciais reutilizáveis.
Para a URSS, o projeto americano tinha a finalidade de portar armas nucleares, e contava com a capacidade única de poder fazer manobras no espaço, mudando o rumo e permitindo ataques imprevisíveis ao inimigo. Essa capacidade precisaria ser igualada pela União Soviética.
Apesar do ceticismo em relação a concepção do veículo reutilizável pela indústria aeroespacial, o governo soviético autorizou a construção de um ônibus espacial em 1976.A construção do veículo só começou em 1980. Em julho de 1983 foi feito o primeiro teste, num voo suborbital. Nos anos seguintes foram feitos cinco voos com o modelo em escala do Buran. Em 1984 foram feitos os primeiros testes aerodinâmicos. O último teste aerodinâmico foi feito em abril de 1988, completando 24 voos de testes.
O Buran só foi ao espaço duas vezes, no voo suborbital de julho de 1983, e no dia 15 de novembro de 1988. Ele foi impulsionado pelo poderoso foguete Energia, partindo do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão. O vôo foi totalmente automático e sem astronauta guiado por controle remoto e pelo sistema de computadores. O sistema de sustentação do ônibus espacial não foi testado, o que obrigou os engenheiros a realizarem um voo sem tripulação.
A duração da missão foi de 1 hora e meia, completando duas órbitas em torno da Terra. O veículo ficou a uma distância de 256 quilômetros da superfície terrestre. O curto vôo foi o resultado da pouca capacidade de memória dos computadores do Buran. O software estava programado para controlar o lançamento, as atividades em órbita e o pouso. A limitação obrigou os engenheiros a programar o veículo espacial a realizar duas voltas em torno da Terra.
Apesar do primeiro vôo não ter sido tripulado, o desempenho da nave causou otimismo no programa espacial soviético. Das 38 mil placas protetores de calor que protegiam o Buran, somente 5 se desprenderam do veículo.
Porém, o financiamento para o projeto espacial foi cortado

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

R-7....Facinante

Foi apenas em 30 de maio de 1942 que foi lançado o primeiro foguete com capacidade para sair realmente da atmosfera: o V-2 alemão. Esse foguete foi desenvolvido por um aluno de Oberth: o alemão Werhner Von Braun. O foguete foi projetado para servir de arma na Segunda Guerra Mundial, e grande parte dos cientistas foram obrigados a trabalhar no projeto –inclusive Von Braun, que chegou a ser preso por estar fazendo pesquisas que se desviavam de fins militares, mas ele foi logo solto porque os alemães perceberam que ele era essencial ao projeto.
O foguete chegou a ser usado na guerra, contra Londres e Paris, por exemplo, e apesar de ter matado milhares de pessoas não impediu a derrota dos alemães, pois ficou pronto muito tarde.
Com o fim da guerra, a equipe de Von Braun foi para os Estados Unidos como priosioneira de guerra. Era isso ou ficarem na Alemanha e serem mortos, pois Hitler já havia ordenado a execução deles, para que a tecnologia dos V-2 não se espalhasse a outros países.
Nos Estados Unidos a equipe foi obrigada a continuar o desenvolvimento dos V-2, o que fizeram. Eles então desenvolveram o Bumper, primeiro foguete de dois estágios a ser lançado (em 1948), que usava o V-2 como primeiro estágio.
Enquanto isso, os russos trabalhavam no projeto de um ICBM (sigla pra míssel balístico intercontinental, em inglês), que chamaram de R-7. Ele era bem parecido com o V-2, pois os primeiros projetos russos eram baseados nos projetos alemães. Alguns chegavam a ser cópia, onde os engenheiros russos trocavam apenas o texto, deixando o desenho original alemão. Em 1957 os russos lançam com sucesso o R-7, primeiro míssel intercontinental da história.
Os americanos, sabendo do trabalho dos russos, desenvolveram com urgência o seu ICBM: o Atlas, lançado cerca de quatro meses depois do R-7 russo.
Esses dois foguetes resumem bem o ínicio da astronáutica: os foguetes eram desenvolvidos como armas, e depois usados como veículos lançadores, como os Atlas, R-7, Titan (americanos) e a série UR (Universal Rockets – foguetes universais) russa. Todos eles passaram a ser utilizados como foguetes lançadores, e são usados em lançamentos de naves e satélites até hoje, em versões melhoradas.
Um fato curioso é que todos os foguetes, mesmo hoje em dia, seguem os mesmos padrões, sejam eles americanos, russos ou de outro país. Isso acontece porque os foguetes se desenvolveram do V-2 alemão, já que as pesquisas continuaram, com a mesma equipe, nos Estados Unidos, e já que os russos tinham bastante informações sobre o desenvolvimento científico alemão. Esses fatos fizeram com que atualmente os foguetes sejam bem parecidos entre si.
O ano de 1957 é um ano marcante na história da astronáutica: em outubro desse ano foi lançado o Sputnik 1, primeiro objeto feito pelo homem colocado em órbita terrestre, em outras palavras, o primeiro satélite artificial lançado pelo homem. O Sputnik era um satélite russo, pesando cerca de 84 kg e feito as pressas para poder ser lançado antes do satélite que os americanos estavam desenvolvendo. De fato os russos conseguiram lançar o Sputnik primeiro, mas a única coisa que esse satélite fazia era emitir sons em determinadas frequências, que podiam ser captados por rádio-receptores aqui na Terra – apenas para provar que ele estava lá. Ainda assim o satélite chegou a causar pânico em muitos americanos, pois eles não sabiam do que o satélite era realmente capaz. Resumindo, apesar de o Sputnik ter colocado os russos na frente na corrida espacial, a única coisa que ele fazia era barulho.

Fonte:http://cdcc.sc.usp.br/cda/sessao-astronomia/seculoxx/textos/foguetes-e-satelites.htm

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Astrônomos criam lente para fotografar planetas "escondidos"


Astrônomos da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, criaram uma técnica para poder registrar imagens de planetas fora do Sistema Solar e que ficavam "escondidos" no brilho de sua estrela.Em outras palavras, antes do desenvolvimento da lente, os astrônomos conseguiam registrar imagens apenas de planetas que estivessem a uma distância de sua estrela equivalente à de Netuno ao Sol (30 unidades astronômicas, ou 30 vezes a distância da Terra ao Sol), ou ainda mais longe. As demais ficavam "escondidas" no brilho da estrela.
O primeiro feito da nova lente foi o registro de Beta Pictoris b, que tem massa entre sete e 10 vezes maior que a de Júpiter e que orbita Beta Pictoris a uma distância de 7 unidades astronômicas.
Os astrônomos afirmam que a nova técnica possibilita ainda a descoberta de planetas de pequena massa, já que a grande maioria dos encontrados até hoje eram de gigantes gasosos.
A lente agora estão em implementação no Telescópio Muito Grande (VLT, na sigla em inglês), que fica no Chile e é operado Observatório Europeu do Sul (ESO, também na sigla em inglês).

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Hubble descobre uma misteriosa espiral celeste


Ela é bela, estranha e uma das formas geométricas mais perfeitas já encontradas no espaço.
Os astrônomos agora só têm que descobrir o que ela é. E como ela brilha.
A imagem impressionante, captada pelo Telescópio Hubble, mostra o que parece ser uma espiral fina, com uma regularidade impressionante, enrolando-se ao redor de uma estrela - a estrela propriamente dita, imagina-se, está no centro, escondida pela poeira.


sábado, 16 de outubro de 2010

O Mecanismo de Antikythera


Confeccionada em 82 a.C., esse verdadeiro planetário de bolso está exposto no Museu de Arqueologia de Atenas.


Confeccionada em 82 a.C., esse verdadeiro planetário de bolso está exposto no Museu de Arqueologia de Atenas.
Em Antikythera, mergulhadores gregos à procura de esponjas encontraram, no ano de 1900, os destroços de um navio antigo, carregado de estátuas de mármore e bronze. Os tesouros artísticos foram guardados e investigações posteriores constataram que o navio deveria ter naufragado, mais ou menos, na época de Cristo. Entre os objetos estava uma placa de bronze, com círculos, inscrições e engrenagens. Depois de tratada a peça revelou mostradores móveis, escalas complicadas e registros astronômicos.
Funcionamento: de um lado está um eixo que, quando gira, põe em movimento os ponteiros de todas as escalas a velocidades diferentes. Os ponteiros estão protegidos por tampos móveis, de bronze, sobre os quais existem longas inscrições.O professor americano Solla Price interpretou o aparelho como uma espécie de 'computador', que poderia calcular os movimentos da Lua, do Sol e dos planetas.A Máquina de Antikythera não deixa dúvidas de que, durante a Antigüidade, trabalhavam mecânicos de precisão de primeira classe. Além disso, o mecanismo é tão complicado que, provavelmente, não era o primeiro modelo da espécie. Mas fica uma dúvida:...na época de Cristo ainda não existia a concepção de um céu com estrelas fixas, em movimento aparente, como conseqüência da rotação da Terra.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

2001: A Space Odyssey


2001: Odisseia no Espaço é um filme de ficção científica, realizado em 1968 pelo cineasta Stanley Kubrick, cujo roteiro escreveu em parceria com Arthur C. Clarke.Este filme, com uma duração total de 139 minutos e apenas 40 de diálogo, analisa a evolução do ser humano, desde os primeiros hominídeos capazes de usar instrumentos, até à era espacial e para além disso. Foi baseado nas obras de Arthur C. Clarke The Sentinel e 2001: A Space Odyssey, esta última escrita simultaneamente com as filmagens.
Uma das personagens principais do filme é o computador inteligente HAL 9000, uma das máquinas mais famosas da história do cinema. A crítica viu no nome do computador uma referência velada a IBM, pois as letras da sigla precedem em uma casa a denominação da conhecida empresa norte-americana do sector informático. Kubrick, no entanto, desmentiu essa tese, dizendo que isso não passou de uma coincidência.

Sinopse: Desde a "Aurora do Homem" (a pré-história), um misterioso monólito negro parece emitir sinais de outra civilização interferindo no nosso planeta. Quatro milhões de anos depois, no século XXI, uma equipe de astronautas liderada pelo experiente David Bowman (Keir Dullea) e Frank Poole (Gary Lockwood) é enviada a Júpiter para investigar o enigmático monólito na nave Discovery, totalmente controlada pelo computador HAL 9000. Entretanto, no meio da viagem HAL entra em pane e tenta assumir o controle da nave, eliminando um a um os tripulantes.

Posteriormente foi lançado o livro Mundos Perdidos de 2001 (The Lost Worlds of 2001), no qual Clarke conta a história do filme, a do livro e outras inéditas. O autor escreveu três outras obras baseadas no livro/roteiro original, como forma de sequência: 2010: Uma Odisséia no Espaço II, 2061: Uma Odisséia no Espaço III e 3001: A Odisséia Final.

Atlântida.........Teoria extra-terrestre


Atlântida ou Atlantis (em grego, Ἀτλαντίς - "filha de Atlas") é uma lendária ilha cuja primeira menção conhecida remonta a Platão em suas obras "Timeu ou a Natureza" e "Crítias ou a Atlântida".
Nos contos de Platão, Atlântida era uma potência naval localizada "na frente das Colunas de Hércules", que conquistou muitas partes da Europa Ocidental e África 9.000 anos antes da era de Solon, ou seja, aproximadamente 9600 a.C.. Após uma tentativa fracassada de invadir Atenas, Atlântida afundou no oceano "em um único dia e noite de infortúnio".


Uma das mais polêmicas teorias sobre a Atlântida foi proposta recentemente pelo pesquisador Prof. Ezra Floid.
Partindo do desenho de cidade circular descrito por Platão, Floid propõe que Atlântida se tratava de uma gigantesca nave espacial, um disco-voador movido à hidrogênio, hidromagnetismo, com uma usina central de Hidro-Forças, chamada de Templo de Poseidon: um imenso OVNI descrito por muitas culturas como "A Ilha Voadora" (citada em Viagens de Gulliver), relacionada com a Jerusalém Celestial descrita na Bíblia, à Purana Hindu que desce do Céu, o Disco Solar dos Astecas, Maias, Incas e Egípcios. Sendo Atlântida uma missão colonizadora, ela teria estado em muitos pontos da Terra, pois se locomovia e se instalava em regiões; este teria sido o motivo pelo qual sua presença ora é imaginada no Mediterrâneo, ora na Indonésia, ora no Atlântico, nos Polos e nos Andes: Atlântida seria a mesma nave descrita na epopeia dos Sumérios. Segundo esta teoria inovadora do professor Ezra Floid, Atlântida não teria submergido catastroficamente, mas intencionalmente, como parte do projeto colonizador que seu povo realizava no planeta. Após permanecer algum tempo no fundo do mar como cidade submarina, o disco-voador atlante teria usado também a hidroenergia de emersão para lançar-se diretamente no espaço sideral, provocando com sua massa e seu arranque poderoso uma enorme onda circular de tsunami no oceano onde estaria oculta. Os sobreviventes deste tsunami, após a tragédia, teriam julgado que Atlântida havia afundado. No entanto, os atlantes apenas teriam voltado para seu sistema natal.

Dragões...? Facinante...!


Os Dragões talvez sejam uma das primeiras manifestações culturais ou mito, criados pela humanidade.
Muito se discute a respeito do que poderia ter dado origem aos mitos sobre dragões em diversos lugares do mundo. Em geral, acredita-se que possam ter surgido da observação pelos povos antigos de fósseis de dinossauros e outras grandes criaturas, como baleias, crocodilos ou rinocerontes, tomados por eles como ossos de dragões.
Por terem formas relativamente grande, geralmente, é comum que estas criaturas apareçam como adversários mitológicos de heróis lendários ou deuses em grandes épicos que eram contados pelos povos antigos, mas esta não é a situação em todos os mitos onde estão presentes. É comum também que sejam responsáveis por diversas tarefas míticas, como a sustentação do mundo ou o controle de fenômenos climáticos. Em qualquer forma, e em qualquer papel mítico, no entanto, os dragões estão presentes em milhares de culturas ao redor do mundo. Se tornaram famosos também por suas histórias de cruéis destruições de vilarejos na era medieval, que na maioria das vezes ocorriam por vilas construídas próximos aos lares de dragões, criaturas extremamente territoriais. Menos comumente, tais massacres eram promovidos para receber promoções em um sistema hierárquico bastante rudimentar, onde o fator medo causado determinava posições obtidas.
As mais antigas representações mitológicas de criaturas consideradas como dragões são datadas de aproximadamente 40.000 a. C., em pinturas rupestres de aborígines pré-históricos na Austrália. Pelo que se sabe a respeito, comparando com mitos semelhantes de povos mais contemporâneos, já que não há registro escrito a respeito, tais dragões provavelmente eram reverenciados como deuses, responsáveis pela criação do mundo, e eram vistos de forma positiva pelo povo.


Dragões ao redor do mundo.


A imagem mais conhecida dos dragões é a oriunda das lendas europeias (celta/escandinava/germânica) mas a figura é recorrente em quase todas as civilizações antigas. Talvez o dragão seja um símbolo chave das crenças primitivas, como os fantasmas, zumbis e outras criaturas que são recorrentes em vários mitos de civilizações sem qualquer conexão entre si.
Há a presença de mitos sobre dragões em diversas outras culturas ao redor do planeta, dos dragões com formas de serpentes e crocodilos da Índia até as serpentes emplumadas adoradas como deuses pelos astecas, passando pelos grandes lagartos da Polinésia e por diversos outros, variando enormemente em formas, tamanhos e significados.
O escritor grego Filóstrato, dedicou uma extensa passagem da sua obra Vida de Apolônio de Tiana aos dragões da Índia (livro III, capítulos VI, VII e VIII). Forneceu informações muito detalhadas sobre esses dragões.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Conheça o diamante de 10 bilhões de trilhões de quilates


Você já viu algum diamante que parecesse uma estrela? E uma estrela que é um diamante? Pois saiba que astrônomos descobriram, brilhando no céu, uma estrela de 10 bilhões de trilhões de quilates.
O diamante cósmico é um pedregulho de carbono cristalizado (diamante) de 4mil quilômetros de diâmetro e localiza-se a 50 anos luz de distância da Terra, na constelação de Centauro. Ele é, na prática, o centro comprimido de uma velha estrela que, em algum dia remoto, foi como o nosso Sol. Mas desde que a energia da estrela acabou ela foi se comprimindo e acabou virando esse enorme diamante.
Ela pode ser conhecida como uma “anã branca” cristalizada, que é como os astrônomos chamam as sobras do centro de uma estrela que morreu. Como esses interiores são feitos de carbono, os cientistas já suspeitavam que eles pudessem se cristalizar na forma de diamantes, mas provar isso só se tornou possível recentemente.
Os astrônomos a batizaram de “Lucy”, em homenagem à música dos Beatles “Lucy in the sky with diamonds”.
E Lucy não só brilha intensamente como também vibra, como um enorme gongo. Foi estudando essas vibrações que os astrônomos puderam verificar como é feito o seu interior.
Para medir corretamente os quilates do diamante e seu valor astrônomos dizem que precisaríamos de uma lupa de joalheiro do tamanho do Sol.
Não é preciso nem ser um astrônomo ou um especialista em jóias para saber que Lucy deixa o maior diamante da Terra no chinelo – o Golden Jubilee (Jubileu dourado), o recordista atual, tem 546 quilates.
O nosso Sol, algum dia, pode se tornar algo parecido. Estima-se que ele irá virar uma anã branca daqui a 5 bilhões de anos. Dois bilhões de anos depois disso, ele será cristalizado e também deixará um enorme diamante cósmico no céu.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

O UNIVERSO MACROSCOPICO E O MICROSCOPICO

''Somos um grão de poeira ao vento..........?

Metropolis -filme de 1927-Facinante


Metropolis (conhecido no Brasil e em Portugal como Metrópolis) é um filme alemão de ficção científica produzido em 1927, realizado pelo cineasta austríaco Fritz Lang. Foi, à época, a mais cara produção até então filmada na Europa, e é considerado por especialistas um dos grandes expoentes do expressionismo alemão. O roteiro, baseado em romance de Thea von Harbou, foi escrito por ela, em parceria com Lang. Recentemente foram reencontrados, na Argentina, 30 minutos de metragem deste clássico. Tal parte será restaurada e acrescentada à versão conhecida. Na Berlinale 2010, o filme terá, 83 anos depois, a sua segunda estreia mundial.

O enredo é ambientado no século XXI, numa grande cidade governada autocraticamente por um poderoso empresário. Os seus colaboradores constituem a classe privilegiada, vivendo num jardim idílico, como Freder, único herdeiro do dirigente de Metropolis.
Os trabalhadores, ao contrário, são escravizados pelas máquinas, e condenados a viver e trabalhar em galerias no subsolo. Num meio de miséria entre os operários, uma jovem, Maria, destaca-se, exortando os trabalhadores a se organizarem para reivindicar seus direitos através de um escolhido que virá para os representar.
Através de cenas de forte expressão visual, com o recurso a efeitos especiais, algumas se tornaram clássicas, como a panorâmica da cidade com os seus veículos voadores e passagens suspensas. Alusões bíblicas, mistério, ação e romance, completam o leque que envolve o público e o mantém em suspense até ao final.A obra demonstra uma preocupação crítica com a mecanização da vida industrial nos grandes centros urbanos, questionando a importância do sentimento humano, perdido no processo. Como pano de fundo, a valorização da cultura, expressa no filme através da tecnologia e, principalmente, da arquitectura. O ponto alto do filme e grande mote é, sem dúvida, o final - onde a metáfora "O mediador entre a cabeça e as mãos deve ser o coração!" se concretiza no simbólico aperto de mão mediado por Freder entre Grot (líder dos trabalhores) e Jon Fredersen - o empresário.

sábado, 2 de outubro de 2010

FACINANTE......Gliese 581 g




Gliese 581 g é um dos pelo menos seis planetas extra-solares encontrados em órbita de Gliese 581, uma estrela anã vermelha M3V a 20,3 anos-luz de distância da Terra, na Constelação de Libra (Balança).
A descoberta de Gliese 581 g foi anunciada em 29 de setembro de 2010, e acredita-se ser o planeta mais semelhante à Terra, e o melhor candidato exoplaneta com potencial para abrigar vida encontrada até hoje.
Gliese 581 g é um dos seis planetas do sistema em torno da estrela Gliese 581 (uma anã vermelha, que fica na Constelação de Libra), tem uma massa três vezes superior à da Terra e parece ser rochoso. Orbita a sua estrela a uma distância que o coloca bem no centro da chamada “zona habitável”, onde a água poderá existir em estado líquido à superfície do planeta. Se Gliese 581 g possuir uma composição rochosa semelhante à da Terra, seu diâmetro pode ser estimado entre cerca 1,2 a 1,4 vezes superior ao da Terra, portanto terá gravidade suficiente para conseguir reter a sua atmosfera.
Segundo o astronomo Steve Vogt, é uma Super Terra de gravidade realtivamente agradável. A gravidade na superfície seria praticamente a mesma ou ligeiramente maior que a da Terra, de modo que um astronauta poderia caminhar sem maiores problemas ereto sobre o planeta, disse Vogt.
A descoberta, que resulta de 11 anos de observações, foi feita por cientistas da Universidade da Califórnia, Santa Cruz, e do Instituto Carnegie, em Washington. Foi anunciada em comunicado de imprensa, e colocada online, no sítio de publicação de artigos de investigação da área da física arXiv.org, mas será também publicada na revista científica “Astrophysical Journal”.
Para os astrofísicos, um planeta “potencialmente habitável” é aquele que pode sustentar vida – não necessariamente um que os humanos considerem bom para se viver. Este fica bem no meio da zona habitável do seu sistema estelar – onde não fica demasiado quente nem demasiado frio, onde pode haver rios e oceanos à superfície.
Mas um ano em Gliese 581 g dura apenas 37 dias – é este o tempo que leva a completar uma volta à sua estrela. Devido a um fenómeno chamado acoplamento de maré o planeta mostra sempre a mesmo lado para a estrela, tal como a Lua mostra sempre a mesma face para a Terra. Assim, no lado do planeta virado para o Sol é sempre dia e no que fica na obscuridade; a noite é eterna.
As temperaturas à superfície oscilam, por isso, entre o calor escaldante e o frio de enregelar; mas a temperatura média é negativa: -31 a -12 graus Celsius, segundo um comunicado de imprensa da Universidade da Califórnia em Santa Cruz. Mas, se tiver uma atmosfera, poderá ter um efeito de estufa capaz de harmonizar melhor as condições na superfície.
No entanto, o local mais confortável do planeta seria a zona de transição entre a obscuridade e a luz, onde as temperaturas seriam mais amenas, dizem os cientistas. Mas o facto de o planeta estar dividido em duas zonas claramente definidas e estáveis pode ser uma vantagem para que surja a vida. “Quaisquer formas de vida que surgissem no planeta teriam uma grande variedade de climas estáveis para evoluir, dependendo da longitude em que se encontrassem”, comentou Steven Vogt, um dos coordenadores da equipa.
Mas a temperatura não é tudo, havendo ainda outros desafios a ultrapassar. Um dos co-autores da descoberta Steve Vogt, explica. “Se a atmosfera for composta por amónia, poderá ser difícil… se forem gases convencionais como o oxigénio e o dióxido de carbono, esse tipo de gases… é claro que há todas as razões para pensar que a vida tal como a conhecemos possa lá existir”.
Talvez o mais interessante desta descoberta é o que traz em termos de implicações sobre a probabilidade de as estrelas terem pelo menos um planeta habitável na sua órbita. Dado o número relativamente pequeno de estrelas monitorizado pelos astrónomos caçadores de planetas, esta descoberta aconteceu relativamente depressa: se os planetas habitáveis são raros, diz Vogt, “não devíamos ter achado um tão depressa, e tão perto de nós.”
A conclusão dele é optimista: “O número de sistemas solares com planetas potencialmente habitáveis é, provavelmente, da ordem dos 10 ou 20 por cento. Quando se multiplica isto pelas centenas de milhares de milhões de estrelas da Via Láctea, obtemos um número gigantesco. Podem haver dezenas de milhares de milhões de sistemas solares com planetas habitáveis na nossa galáxia.”
A equipa extra-oficialmente adoptou o nome "Zarmina's World" para o planeta. No momento, segundo a IAU, não existe um sistema acordado para a designação de planetas que orbitam em torno de outros estrelas, nem há qualquer plano para criar um sistema de nomeação de planetas extra-solares. A tendência que está a ganhar mais destaque usa uma letra minúscula (começando com "b") para estender a designação da estrela, então "Gliese 581 g" provavelmente vai continuar a ser o nome oficial.


Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Gliese_581_g e tv BAND