quarta-feira, 28 de abril de 2010

Brasileira participa de descoberta de água congelada em asteroide e reforça hipótese de que conteúdo dos oceanos terrestres veio do espaço


Água congelada foi detectada pela primeira vez num asteroide, um tipo de corpo celeste que costuma ser descrito como uma rocha espacial extremamente seca. E não se trata da presença esparsa de gelo na superfície do astro. Segundo dois estudos feitos por duas equipes internacionais que trabalharam de forma independepente e publicam seus trabalhos simultaneamente na edição desta semana da revista britânica Nature, o asteroide 24 Themis, que mede cerca de 200 quiômetros de diâmetro e fica a meio caminho entre Marte e Júpiter, é todo coberto por uma fina camada de gelo e também apresenta sinais da existência de moléculas orgânicas.


sábado, 24 de abril de 2010

Descobertas cinco estrelas em rota de colisão com o Sistema Solar


Tem uma estrela no nosso caminho. Ou melhor, cinco estrelas. Ou talvez sejamos nós a estarmos bem no caminho delas.
Um grupo de astrônomos russos e finlandeses usou dados do satélite Hipparcos, da Agência Espacial Europeia (ESA), juntamente com registros de diversos telescópios terrestres, para criar um modelo que mostra a trajetória de algumas estrelas vizinhas do Sistema Solar.
E algumas delas parecem decididas a estreitar os laços de vizinhança e nos cumprimentar bem de perto - elas deverão passar raspando pelo Sistema Solar.

Nuvem de Oort

Vadim Bobylev e seus colegas descobriram nada menos do que quatro estrelas até então desconhecidas que deverão passar a meros 9,5 anos-luz da Terra.
A essa distância, as quatro atingirão a chamada Nuvem de Oort, um verdadeiro campo de pedregulhos espaciais que os astrônomos acreditam ser a fonte de todos os cometas que atravessam o Sistema Solar.
Os efeitos gravitacionais desse encontro, e sua influência sobretudo sobre os planetas mais externos, ainda não foram modelados e não podem ser desprezados de antemão.
Estrela em rota de colisão com a Terra
Mas, segundo Bobylev, a maior ameaça virá mesmo é da estrela Gliese 710, uma anã laranja que, apesar de se encontrar hoje a 63 anos-luz da Terra, está chispando pelo espaço em nossa direção a uma velocidade de 14 quilômetros por segundo.
Segundo os astrônomos, seus cálculos indicam que há uma chance de 86% de que a Gliese 710 atravesse a Nuvem de Oort, arremessando milhões de cometas em direção ao Sol - logo, passando necessariamente pela órbita dos planetas, inclusive da Terra.
Estudos anteriores, contudo, revelam que uma saraivada de cometas gerada pela passagem de uma estrela pela Nuvem de Oort terá sobre a Terra o efeito mais de um chuvisco do que de uma tempestade - nosso planeta deverá ser atingido por não mais do que um cometa por ano.
Se serve de consolo, por outro lado basta lembrar que tudo indica que apenas um choque de um meteorito com tamanho suficiente foi capaz de dizimar a vida na Terra na época dos dinossauros.

Chuva de cometas

A Gliese 710 é uma anã laranja que está chispando pelo espaço em nossa direção a uma velocidade de 14 quilômetros por segundo. [Imagem: NASA/Hubble]Há ainda, segundo os cálculos de Bobylev e seus colegas, uma chance em 10.000 de que a Gliese 710 aproxime-se a menos de 1.000 unidades astronômicas do Sistema Solar - uma unidade astronômica equivale à distância entre a Terra e o Sol.
Se isso de fato acontecer, ela atingirá não apenas a Nuvem de Oort, mas também o Cinturão de Kuiper - uma área repleta de pedregulhos espaciais congelados localizado além da órbita de Netuno - assim como outros grupos de objetos que giram em órbitas entre os dois.
Além de uma chuva de cometas eventualmente mais intensa, essa aproximação certamente afetará a órbita de Netuno, com efeitos sobre os demais planetas que ainda deverão ser objetos de novos estudos.

Pedras espaciais

A boa notícia é que, ao contrário das pedras que encontramos pelo caminho aqui na Terra, as pedras espaciais, ou pelo menos as estrelas, costumam ficar a grandes distâncias, e os tropeções demoram bastante para acontecer.
A mais perigosa das cinco ameaças, a Gliese 710, deverá chegar por aqui dentro de 1,5 milhão de anos.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

segunda-feira, 19 de abril de 2010

NASA enviará robô humanoide para Estação Espacial


Depois de quase 20 anos de desenvolvimento, a NASA anunciou que finalmente irá enviar ao espaço o seu Robonauta, que se tornará um morador permanente da Estação Espacial Internacional.

domingo, 18 de abril de 2010

Santa Cruz é Jóia-NEUS esteve presente-Parabéns Rafael







No dia 18 de abril visitei o estande do NEUS (Núcleo de estudos Ufológicos de Santa Cruz do SUL) na feira “Santa Cruz é Jóia”. Lá tomamos um chimarrão amigo, e relembramos histórias e traçamos planos de cooperação para a divulgação da astronomia e ufologia e também do projeto “MIRAS”.Rafael Amorim está de parabéns pela iniciativa e pelo trabalho que vem realizando .

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Cientista amador tira fotos da Terra e impressiona a Nasa

Objeto cósmico misterioso parece viajar quatro vezes mais rápido que a luz


Astrônomos da Universidade de Manchester, na Inglaterra, descobriram um novo objeto cósmico que não se parece com nada conhecido até hoje.
De início, quando o corpo celeste surgiu muito repentinamente nos radiotelescópios, em comprimentos de onda na faixa das radiofrequências, os astrônomos pensaram tratar-se de uma supernova.
Mas supernovas perdem o brilho rapidamente, e o novo objeto continua brilhando meses depois de ter sido detectado. "O novo objeto, que surgiu em Maio de 2009, nos deixou coçando a cabeça - nunca vimos nada assim antes", disse o Dr. Tom Muxlow, da Universidade de Glasgow.A galáxia M82, onde o estranho objeto cósmico surgiu, localizada a 10 milhões de anos-luz da Terra, é uma região conhecida como "berço de estrelas", onde novos sóis formam-se em um ritmo espetacular. Mas onde eles também morrem muito rapidamente.[Imagem: NASA/JPL-Caltech]

terça-feira, 6 de abril de 2010

Descobertos organismos que passam a vida sem oxigênio no fundo do mar


Um “estilo de vida” sem oxigênio era considerado exclusividade de vírus e micro-organismos unicelulares. Mas um grupo de cientistas italianos e dinamarqueses descobriram três espécies de animais multicelulares (ou metazoários) com menos de 1 milímetro de comprimento que passam toda a vida em águas privadas de oxigênio no fundo do Mar Mediterrâneo, ao sul da Grécia.
As espécies, da família Loricifera, ainda não foram batizadas. Elas vivem a mais de 3 quilômetros da superfície, em sedimentos anóxicos (sem oxigênio) na Bacia de Atalanta, um vale no fundo do mar pouquíssimo explorado.
O grupo de pesquisa foi coordenado por Roberto Danovaro, da Universidade Politécnica de Marche, em Ancona (Itália).


quinta-feira, 1 de abril de 2010