quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Planeta gigante vai ser destruído pela sua estrela, dizem astrônomos


Descoberto em 2008, o planeta é extremamente quente (cerca de 2500°C), e tem 1,5 vezes a massa de Júpiter e tem quase o dobro de seu tamanho – como seu “irmão” do Sistema Solar, também é composto por gases. Os cientistas sempre tentaram entender o que causava as altas temperaturas e o tamanho do WASP-12b, e um grupo de astrônomos das universidades da Califórnia e de Beijing descobriram que a chave de tudo está na curta distância entre o planeta e sua estrela: “apenas” 1,6 milhões de quilômetros, o que faz com que seu “ano” (o tempo que demora para dar uma volta completa em torno do astro) seja de apenas 26 horas. O que os astrônomos descobriram agora, e publicaram esta semana na revista científica Nature, A força gravitacional dos dois, por estarem tão próximos, causa um fenômeno parecido com uma maré intensa. Se na Terra a maré faz com que os oceanos apenas avancem e se retraiam alguns metros, no WASP-12b ela tem dois efeitos. De um lado, ela causa seu tamanho exagerado (já que a força da gravidade causa fricções que fazem com que os gases se expandam) e de outro, ela faz com que a estrela “sugue” gases da sua atmosfera, na razão de 6 bilhões de toneladas por segundo. “A previsão é que o planeta desapareça em 10 milhões de anos. Parece muito tempo, mas para a Astronomia é uma fração de segundo. Este planeta vai viver apenas 0,2% do tempo de existência da Terra até agora,” compara Shu-lin Li, dos Observatórios Nacionais Astronômicos da China, que liderou o estudo.Fonte :http://ultimosegundo.ig.com.br

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Um céu virtual

Voçê encontrará na pagina http://www.baixaki.com.br
O Stellarium é um aplicativo gratuito que simula a abóbada celeste em tempo real. Ou seja, com ele o usuário pode observar estrelas, constelações, planetas, aglomerados, nebulosas e muito mais, tudo através da tela do computador, em 3D, e como se estivesse no chão, ao ar livre, olhando para o céu.
A simulação é rica em detalhes e, além de exibir diversas informações acerca de todos os corpos celestes, o Stellarium permite regredir ou avançar no tempo através de um sistema de datas e horários muito eficiente.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

A suposta moeda extraterrestre

Acredita-se que foi feita na frança em 1680 e fundida em cobre. Possui o tamanho de uma moeda de 25 centavos de dólar, afirma o numismata Kemmeth E. Bressett do Colocado, ex-Presidente da Associação Americana de Numismática e proprietário da moeda. Ele acredita que poderia não ser uma moeda e sim um Jeton, objeto utilizado nos séculos 16 e 17 na Europa para ajudar as pessoas a contabilizarem moedas e quantidades de dinheiro. Talvez fosse usada também para substituir o dinheiro em jogos ou ações educacionais, porém até hoje só existe um exemplar deste objeto a conhecimento da comunidade cientifica. Contornando a borda da moeda existe uma mensagem escrita em latim que diz: “OPPORTUNUS ADEST !” Em português : “Estaremos aqui em uma estadia oportuna!” Tendo em vista que um contato com civilizações extraterrestres ainda só não foi feito devido a nossa a falta de amor e consciência cósmica, poderíamos dizer que os extraterrestres estão nos avisando de que estarão conosco assim que o fizermos possível.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

A Hipótose de Gaia


A hipótese de Gaia, também denominada como hipótese biogeoquímica, é hipótese controversa em ecologia profunda que propõe que a biosfera e os componenetes físicos da Terra (atmosfera, criosfera, hidrosfera e litosfera) são intimamente integrados de modo a formar um complexo sistema interagente que mantêm as condições climáticas e biogeoquímicas preferivelmente em homeostase. Originalmente proposta pelo investigador britânico James E. Lovelock como hipótese de resposta da Terra, ela foi renomeada conforme sugestão de seu colega, William Golding, como Hipótese de Gaia, em referência a Deusa grega suprema da Terra – Gaia. A hipótese é frequentemente descrita como a Terra como um único organismo vivo. Lovelock e outros pesquisadores que apoiam a ideia atualmente consideram-a como uma teoria científica, não apenas uma hipótese, uma vez que ela passou pelos testes de previsão.O cientista britânico, juntamente com a bióloga estadunidense Lynn Marguli analisaram pesquisas que comparavam a atmosfera da Terra com a de outros planetas, vindo a propor que é a vida da Terra que cria as condições para a sua própria sobrevivência, e não o contrário, como as teorias tradicionais sugerem.Vista com descrédito pela comunidade científica internacional, a Teoria de Gaia encontra simpatizantes entre grupos ecológicos, místicos e alguns pesquisadores. Com o fenômeno do aquecimento global e a crise climática no mundo, a hipótese tem ganhado credibilidade entre cientistas.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

No décimo aniversário do falecimento de Carl Sagan, esta nota foi publicada em seu site oficial:


É provável que, se você veio aqui para se juntar a mim em um ato de recordação neste décimo aniversário da morte de Carl, você já conheça bem as numerosas realizações científicas e culturais do homem. É provável que você saiba que ele desempenhou um papel principal na exploração de nosso sistema solar, que ele acrescentou algo a nosso conhecimento das atmosferas de Vênus, Marte e Terra, que ele abriu caminho a novos ramos de investigação científica, que ele atraiu mais pessoas ao empreendimento científico que talvez qualquer outro ser humano e que ele era um cidadão consciencioso tanto da Terra como do cosmo. Talvez você seja um de muitos que foi levemente empurrado a uma trajetória de vida diferente pela atração gravitacional de algo que ele disse ou escreveu ou sonhou. Em minha estimativa parcial, ele era uma figura histórica mundial que nos incentivou a deixar a espiritualidade geocêntrica, narcisista, “sobrenatural” de nossa infância e abraçar a vastidão — amadurecer ao tomar as revelações da revolução científica moderna de coração.

A inspiração... o Universo



Carl Sagan


Em 1960, obteve o título de doutor pela Universidade de Chicago. Dedicou-se à pesquisa e à divulgação da astronomi, como também ao estudo da chamada exobiologia. Foi um excelente divulgador da ciência (considerado por muitos o maior divulgador da ciência que o mundo já conheceu).
Morreu aos 62 anos, de pneumonia, no Centro de Pesquisas do Câncer Fred Hutchinso, depois de uma batalha de dois anos com uma rara e grave doença na medula óssea (mielodisplasia). A ciência perdeu um grande defensor, divulgador e incentivador dela na atualidade.


Obra
Com sua formação multidisciplinar e talento para a expressão escrita, Carl Sagan legou-nos um formidável acervo de obras, dentre as quais figuram clássicos como Cosmos (que foi transformado em uma premiada série de televisão, acompanhada por mais de meio bilhão de pessoas em todo o mundo), Os Dragões do Éden (pelo qual Carl Sagan recebeu o prêmio Pulitzer de Literatura), O Romance da Ciência, Pálido Ponto Azul e O Mundo Assombrado pelo Demônios: a Ciência como uma vela no escuro .
Sem medir esforços para divulgar a ciência, Carl Sagan escreveu ainda o romance de ficção científica Contato (visando atingir o grande público interessado pelo gênero), obra que foi inclusive levada para as telas de cinema, posterior a sua morte. A última obra do autor (Bilhões e Bilhões) foi publicada postumamente por sua esposa e colaboradora Ann Druyan e consiste, fundamentalmente, numa compilação de artigos inéditos escritos por Sagan, tendo um capítulo sido escrito por Sagan enquanto se encontrava no hospital. Recentemente foi publicado no Brasil mais um livro sobre Sagan Variedades da experiência Científica - Uma visão pessoal da busca por Deus, que é uma coletânea de suas palestras sobre teologia natural.
Isaac Asimov descreveu Sagan como uma das duas pessoas que ele já encontrou cujo intelecto ultrapassa a dele próprio. O outro, disse ele, foi o cientista de computadores e perito em inteligência artificial Marvin Minsky.
Fosse pela literatura científica formal ou de divulgação, pela televisão ou cinema, Carl Sagan buscou sempre oferecer ao público – leigo ou especializado – a mais completa e acessível visão científica dos fatos que se fez possível. Foi professor de astronomia e ciências espaciais na Cornell University e professor visitante no Laboratório de Propulsão a Jato do Instituto de Tecnologia da Califórnia. Criou a Sociedade Planetária e promoveu o SETI.